Desire309

 
Rejestracja: 2018-01-03
Não briguo não discuto, pessoas invejosas EU derrubo com o meu sorriso!!!
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Cair nos faz fortes, porque a próxima lição é levantar...

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A jornada de nossas vidas é um eterno sobe e desce, cai e levanta, pois é isso que nos torna grandes, é isso que proporciona à nossa alma a evolução que ela busca incansavelmente.

Durante nossa caminhada terrena temos momentos em que caminhamos nos vales verdes, outros no vale da morte e outros estamos nos topos das montanhas mais altas, vendo a luz do sol nascer de cima.

Em cada momento nossas energias e aprendizados acontecem em uma determinada frequência e somos tomados por sentimentos diversos.

Ao caminhar por vales verdes temos a sensação de calmaria e passividade, ao darmos nossos passos no vale da morte, que nos coloca em contato com nossos lados mais sombrios e passarmos pela noite escura da alma, temos a sensação de morte.

Algo profundo em nós se desgruda de nossa pele, como cobra que troca sua vestimenta, e nos pede o desapego. Enquanto não soltarmos, a pele fica grudada nos ossos, na carne e essa sangra, escorre rubramente nossas falsas ideias, nossos dogmas, nossos preconceitos, nossos egos inflacionados por nossas autoimportâncias.

Mas ao percorrer esses caminhos e nos entregarmos, o topo da montanha vai se aproximando porque ficamos mais leves, mais sutis e deixamos pelo caminho os pesos mortos que estavam em nossas mochilas e podemos sentir o perfume do ar fresco e temos um vasto horizonte para nos enfeitar a visão.

Porém a vida não é linear e o fato de chegarmos ao topo não significa que expurgamos todo nosso veneno, podemos a qualquer momento cair novamente para os vales, pois o ego é implacável e nos observa atentamente aguardando apenas um deslize, uma escorregada de nossas mentes, que nos mente o tempo todo e nos faz sentir maiores do que realmente somos e aí, voltamos ao início de outra jornada, para novamente aprendermos, só que novas lições.

Cada degrau que conseguimos escalar, nos faz ter uma percepção diferente e nos coloca desafios diferentes no caminho para que, dessa forma, estejamos abertos ao lapidar da alma, a redescobrir o brilho que somos.

A jornada de nossas vidas é um eterno sobe e desce, cai e levanta, pois é isso que nos torna grandes, é isso que proporciona à nossa alma a evolução que ela busca incansavelmente. É em busca dessa evolução que caminhamos, brigamos, amamos, choramos, gritamos, damos as mãos, abraçamos, rezamos.

Somente vivendo cada dia com sua grandeza e beleza, nós nos entregando a ele como único, pois realmente o é, e dando a cada momento o melhor de nós em todas nossas escolhas, em cada atividade, a cada troca de olhar que vamos nos tornando seres ainda melhores.

Crescemos quando nos permitimos entrega. Permitimos a entrega, quando saímos da dúvida e só deixamos de duvidar, quando nos entregamos. É a roda que faz seu giro em nós.

O importante é termos consciência de que cair nos faz forte, porque a próxima lição é levantar. Termos a humildade de reconhecer nossos excessos e nossas faltas é o primeiro passo para sairmos da zona de conforto, sinal que o reflexo no espelho não é mais o que gostaríamos de ver.

Levantar humildemente é para os guerreiros e isso é uma das frequências da paz interna! Por todas nossas relações. Sinto muito. Perdoe-me. Eu te amo. Sou grata.


Gostar, eu gosto de paçoquinha. Por você eu sinto amor!

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Eu sinto amor por você, sim. Amo você e faço gosto desse amor. Mas não é só gosto, não. Gostar é muito bom, mas é muito pouco.

Sei lá. Eu acho que gostar é só um pedacinho bonito do sentimento amoroso. Fosse o amor um canteirinho apertado de ervas e flores, gostar seria uma flor miúda nascida entre o pé de hortelã e o capim-santo, uma muda de azedinhas, uma família de tatus-bola, um grupo de formigas carregando folhas nas costas, um passarinho livre que vem beliscar a terra buscando comida. Gostar é toda substância viva que possa existir em paz no terreno do amor. Só um bocadinho importante do jardim, vivendo simplesmente em seu espaço generoso. Gostar cabe dentro do amor com folga.

Mas o amor é muito mais do que gosto, né? O amor abraça generoso tanta coisa! Até gostar.

Eu gosto da sua companhia. Aprecio a sua presença no mundo, sinto uma gratidão do tamanho de um elefante caminhando lento e cuidadoso ao meu lado, quando você está perto.

Fico triste quando você sofre, feliz quando sorri, aliviado quando melhora de uma gripe. Isso é amor também.

Gosto de você, mas não é só isso. Gostar é pouco. Gostar, eu gosto de paçoquinha. Por gente e por bicho eu sinto amor.

Essa vontade de ajudar você em tudo quanto eu possa. Quem sabe eu retribua um cadinho desse tanto que recebo? Mas bem verdade é que eu faria tudo isso mesmo sem ganhar em troca. Amar é um sentimento livre de qualquer condição. Eu não amo alguém com a condição de ele me amar de volta, não. Amo porque o amor nasceu em mim feito plantinha e eu cuidei da terra, preparei-lhe um canto com sol de manhã e sombra à tarde e reguei na hora certa. E ele cresceu. É uma planta forte e simples brotando saúde!

O amor que eu sinto por você já fez nascer beleza em mim. Não há o que pague um presente desse. Está justo. Eu sinto amor por você e gosto disso. Eu gosto muito disso!


O AMOR PRECISA SER UMA ESCOLHA, NUNCA UMA NECESSIDADE!

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Qual é a coisa mais poderosa que temos em nossas vidas? Essa é uma pergunta que nos fazemos muitas vezes, e ouvimos as mais diversas respostas, alguns dirão que é o amor, outros que é a paixão, ou até mesmo a fé, mas para mim existe algo muito mais essencial para nossas vidas que qualquer outra coisa, a capacidade de escolher, e qualquer coisa que você faça por escolha se torna muito mais valiosa e poderosa.

O que torna a escolha tão poderosa é que ela só depende de você, e quando você faz algo ou se dedica a alguém porque escolheu isso, significa que está fazendo com seu coração e com sua alma, não porque é obrigado, ou forçado, ou depende de algo para fazer aquilo.

Os relacionamentos que são mantidos pela “escolha” são mais poderosos que qualquer outro, porque a paixão é cega, a necessidade pode acabar, mas a escolha não, ela é única. Eu não estou dizendo amor apenas no sentido de relacionamento amoroso, mas em todos os sentidos de amor, como suas amizades e sua família.

Não interessa qual é o tipo da relação, mas o seu amor por outra pessoa só pode existir por uma razão, por escolha, se você acha que ama alguém, mas só fica próximo dela porque precisa, porque ela te oferece isso ou aquilo, ou porque existe alguma obrigação de alguma forma, desculpe te contar, mas isso pode não ser exatamente amor, e provavelmente não é.

Precisamos aprender a ficar perto das pessoas porque queremos, porque desejamos, porque escolhemos. Como já diria o filósofo Jean Paul Sartre: “O homem é condenado a ser livre, porque depois de atirado neste mundo torna-se responsável por tudo que faz”, então não enrole as pessoas pelo seu medo de fazer escolhas, isso na verdade já é uma escolha e você já é responsável por isso, pela sua “falta de escolha”.

Entenda que você é livre, verdadeiramente livre, então não interessa o que você faça ou como faça, a responsabilidade sempre será sua, e isso envolve a maneira com que você está nesse mundo para as outras pessoas, é muito importante entendermos que não somos obrigados a nos relacionar com ninguém e como somos livres, devemos nos libertar de relações tóxicas mantidas por qualquer coisa que nos aprisione a alguém, e nossas relações se mantidas pelo poder da escolha precisam ser sinônimo de liberdade, onde todos os envolvidos são livres para serem quem realmente são.

Então por favor, use esse dom poderoso que você tem, a capacidade de fazer escolhas e ser livres para lidar com elas. Não deixe que seus relacionamentos se guiem pela necessidade de estar com alguém, ou pelo medo de ficar sozinho, ou pela comodidade, se for para ficar ao lado de alguém, que seja porque você escolheu!

QUANDO DUAS PESSOAS DEVEM FICAR JUNTAS, ELAS FICAM…

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“Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” ilustra muito bem como os encontros e desencontros nos conduzem até pessoas que, muitas vezes, desejamos expulsar de nossas vidas, mas são exatamente aquelas que devem ficar.

****

“Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças” está longe de ser o filme mais incrível de todos os tempos. Conta a história de Joel e Clementine que, apesar de terem um relacionamento muito intenso, acabam se separando.

Até que, certo dia, Joel descobre que Clementine utilizou um serviço incomum capaz de apagar parte da memória. Com isso, ela apaga todas as suas lembranças com Joel, não se lembrando mais de quem ele era ou que tinham tido um relacionamento. Revoltado com essa atitude, Joel também decide apagá-la de sua memória.

A maior parte do filme gira em torno das lembranças de Joel com Clementine sendo apagadas. O problema é que, no meio no procedimento, Joel quer desistir e continuar se lembrando dela. Apesar de tentar algumas artimanhas, ele acorda no dia seguinte sem se lembrar de absolutamente nada que tivesse relação com Clementine.

A parte mais intrigante, na minha opinião, é o final, quando finalmente o espectador entende o início do filme. Nas primeiras cenas, aparecem Joel e Clementine se conhecendo em uma estação de trem e a interpretação mais provável é de que foi ali que começou o relacionamento deles. Só no final é possível se dar conta de que aquela é a segunda vez que eles se encontram pela primeira vez.

A mensagem mais interessante que pode ser extraída do filme não é de que devemos aprender a lidar com lembranças ruins, como o término de um relacionamento, mas de que quando duas pessoas devem ficar juntas, a vida simplesmente vai dar um jeito de ficarem juntas. Tanto Joel como Clementine decidiram apagar suas memórias, mas isso não foi o suficiente para evitar que se reencontrassem. A vida, de uma forma inusitada, fez com que se trombassem de novo e, mais uma vez, se apaixonassem.

Não se lembravam mais das coisas que incomodavam um no outro, nem das brigas, ou o motivo do término. A única coisa que sabiam é que gostavam um do outro e isso parecia ser o suficiente. Eles estavam se conhecendo como se já não se conhecessem o suficiente. Estavam se apaixonando como se já não fossem apaixonados.

Bom, na vida real isso não é possível, mas eu garanto que assim como foi com Joel e Clementine, quando duas pessoas devem ficar juntas, não há nada que as separe. A vida é repleta de encontros e desencontros, mas quem tem que ficar, uma hora volta. Aliás, isso é o que chamam de destino por aí… Então, respira, porque tudo o que tiver que ficar ao seu lado, vai ficar. Isso ninguém tira de você.

https://www.youtube.com/watch?v=F6uCKBqNpp4


‘SE VOCÊ ENGOLIR TUDO QUE SENTE, NO FINAL VOCÊ SE AFOGA’...

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Engole o choro. Engole sapo. Não diga, não quero saber. Cala a boca, cala o peito, cale-se! Mas o corpo fala, e como fala. Fala a ponta dos dedos batendo na mesa, fala o dente acirrado, rangendo estridente. Falam os pés inquietos na cama. Falam os olhos caindo tristonhos. Fala dor de cabeça, dor na alma. Fala gastrite, psoríase, fala ansiedade, fala memória perdida. Fala o corpo curvado, fala o nó na garganta atravessado. Fala angústia, fala ruga. Fala insônia, fala sono demasiado. Falador.

É impossível entrar no tatame da vida sem levar uns tapas dela. Mágoa, tristeza, dor, raiva, são sentimentos que nos atravessam sem pedir licença. A verdade é que enquanto estamos sentados na pedra fitando o abismo em dor, mastigamos as emoções, mas nem sempre as digerimos bem. Emoções engolidas e não digeridas corroem feito ácido. É bicho morando no estômago, mordente, cáustico. É soda! Emoções indigestas são como bruxas trancafiadas no corpo. Medonhas, a carregar sensações malditas e mal ditas. Ninguém quer saber de falar de sentimentos mal cheirosos. Então a gente engole, e esse mal entendido vira coisa que entra no estômago, percorre a garganta, o peito, e se deixarmos, calará nossa boca e nossa paz por uma vida inteira.

E aí, cedo ou tarde, todas as dores do mundo hão de querer vomitar, regurgitar o mal resolvido, e nos contorcer novamente as entranhas. É preciso um pouco de coragem para se fazer falar. Emoção amordaçada nos faz refém dela. Dor tapada, cala necessidade. Mágoa não entendida, enfarta a fé nas pessoas. Raiva carregada, pesada, transita ardente pelas costas. Não dá pra engolir tudo e dizer amém! Eu sei. Também não dá pra cometer sincericídios por aí. Mas dá para expressar. O que se sente cabe tradução.

Freud disse certa vez: “a ciência moderna ainda não produziu um medicamento tranquilizador tão eficaz como são umas poucas palavras boas”. É isso, tem hora que o sentimento pede pra ser dito, entendido, descodificado, traduzido. Tudo que ele quer é ser exorcizado pela palavra ou pela via que lhe cabe melhor. Expressar tranquiliza-a-dor. Dor não é pra sentir pra sempre. Dor é vírgula.

Então diz! Diz logo o que quer dizer sua bruxa. Coloca a dor no caldeirão e faz sopa de letrinhas. Faz uma carta, um poema, um livro. Faz uma orquestra tocar. Pega as sapatilhas, sapateia. Faz uma aquarela. Faz uma vida. Faz lá, sol, manda a dó se catar. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigo. Faz corrida no parque. Fala pro seu analista, discute com Deus, se pinta de artista. Conversa sozinho, papeia com seu gato, berra aos céus, mas não se cala. Fala, vai. Pois “se você engolir tudo que sente, no final você se afoga”. É que emoções indigestas e encarceradas mergulham no coração mais tarde para explodi-lo.

E aí, me diz, quem será capaz de nos juntar? Jamais a mágoa e toda a lama que ela carrega será melhor do que a nossa paz.