![12316624_541326092697703_909458155409846](https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xaf1/v/t1.0-9/12316624_541326092697703_9094581554098466309_n.jpg?oh=4f539ec014bee75502801bb6e6ed5f57&oe=57448DA8&__gda__=1460173337_502ccd31b7be61f398694615135c7927)
Em todo o abismo há uma ferida,
tal como em toda a ferida
há um abismo antigo,
pois nesse abismo mora
a incerteza do aberto,
e na ferida assoma incerta
a tentação do não retorno.
Sangrar então
é a medida do abismo.
Alimentar a ferida para averiguar
o que te olha de lá de dentro;
escrever para vislumbrar o abismo
que sangra fora de ti.
tal como em toda a ferida
há um abismo antigo,
pois nesse abismo mora
a incerteza do aberto,
e na ferida assoma incerta
a tentação do não retorno.
Sangrar então
é a medida do abismo.
Alimentar a ferida para averiguar
o que te olha de lá de dentro;
escrever para vislumbrar o abismo
que sangra fora de ti.