O AMOR É ÚNICO, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre conjuges não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta...
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza...
Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso exige mais do que declarações românticas.
Tem que haver muito mais do que amor, é preciso que haja antes respeito . Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar
regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.
Amar só é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas,
estresses momentâneos.
Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem , tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar “solamente”, não basta. Entre homens e mulheres que acham que
O AMOR É SÓ POESIA, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que
sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande, mas não são dois.Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta."
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta."