Os homens são na sua maioria assim
É inevitável. Podemos afirmar que a maioria dos homens tem tendência para olhar para as mulheres. Se olha é porque algo lhe chama a atenção, mas não quer dizer obviamente que gosta da pessoa, caso contrário poderíamos garantir que a lista seria bastante extensa. Os homens olham por várias razões, assim como:
A mulher apresenta-se provocadora – Se a mulher andar na rua de leggings apertadas quase transparentes ou de mini saia é quase natural que irá chamar a atenção a 80% dos homens com quem se cruzar. Os homens são muito visuais e como tal vão sempre olhar quando uma mulher chama a atenção. Muitos até tentam fazer piropos, mas na maioria dos casos são mal sucedidos. Lembrem-se que a roupa não faz uma mulher e que não é por esta vestir uma mini saia que poderá ter interesse em homens.
Entram no jogo da troca de olhares – Como disse anteriormente o homem é um ser muito visual, por isso o jogo da troca de olhares está quase sempre presente. O homem olha, fica a olhar, espera que a mulher olhe de volta. Se ela o fizer de forma positiva ele olha novamente e sorri. Ela sorri também. E ficam nesse jogo até que algum dos dois decida avançar. Muitas vezes nem avança da troca de olhares. É o verdadeiro dizer popular de “os olhos também comem”, porque na maior parte dos casos não passa disso.
Por atração física – A grande parte das vezes um homem olha para uma mulher para lhe apreciar o físico e em relação a isso não existem segredos. Olham para a mulher, “medem-lhe as curvas” e não passa disso. Não quer dizer que têm qualquer interesse pela mulher, pelo menos é raro que tenham um interesse que vá para lá de pensamentos obscenos.
Concluindo
É praticamente impossível garantir que o homem gosta de a mulher por olhar muito para ela. Está mais que explícito que o facto de olhar relva algum interesse, mas na maioria dos casos esse interesse é apenas físico. É como um amor à primeira vista. Para existir algum interesse é necessário que a outra pessoa a conheça, só daí se poderá construir uma relação de amor. Os olhares obviamente poderão conduzir a algo mais e até a uma relação duradoura mas você terá de conhecer a pessoa primeiro.
Agora uma coisa é certa… Se o homem olha muito é porque gosta. O que não quer necessariamente dizer que quer viver consigo para sempre…
A beleza interior faz de si uma pessoa bonita – Um corpo bonito não lhe garante um coração bom! Pode ser uma pessoa com um corpo fantástico ou de invejar mas ao mesmo tempo ser uma pessoa insuportável, difícil de aturar e impossível de amar. O que define a sua beleza e o seu caráter é sem dúvida a sua beleza interior, a sua generosidade, o carinho e todas as caraterísticas que não estão espelhadas no seu corpo.
A beleza interior tem longa duração – A beleza exterior só dura muito tempo com um bom investimento em produtos de limpeza ou até plásticas para conseguir ter o aspeto que dia após dia se vai degradando. Por outro lado no que toca a personalidade, essa beleza pode ser mantida para sempre, basta que a pessoa se mantenha fixa nos seus objetivos e verdadeira a si própria.
Conquista pessoas – Enquanto que a beleza exterior pode atrair olhares e despertar a paixão ou o desejo, a beleza interior é mais que isso, é o que estabelece a diferença. Ninguém aguentaria uma vida inteira com uma pessoa sem qualquer personalidade ou com uma personalidade completamente degradante. Sendo assim a beleza interior pode captar mais pessoas para a sua vida, seja a nível pessoal, amoroso ou até profissional.
Traz paz interior – Se tiver um exterior fantástico mas um interior constantemente em guerra, provavelmente nunca conseguirá viver em paz consigo própria(o). Ter a consciência limpa em grande parte dos casos está relacionado com a ideia de ter um bom interior!
Ajuda a ligações emocionais – Apenas a beleza exterior por si só nunca lhe trará uma ligação emocional com outra pessoa, muito pelo contrário, traria neste caso apenas uma ligação física, sem qualquer emoção envolvida. Embora acompanhada(o) estaria do mesmo modo sozinha(o). É necessário que o seu interior seja bom para que as outras pessoas tenham interesse em ligar-se a si emocionalmente.
A beleza interior proporciona confiança – Quando sabemos e temos plena noção de quanto boas pessoas somos mais nos sentimos motivamos e confiantes para os vários obstáculos que a vida nos coloca. Por outro lado, sem paz interior e em constante conflito com nós próprios poderá ser complicado encontrar a confiança que necessitamos dia após dia.
A beleza interior ajuda-a(o) a distinguir o bom do mau – Já toda a gente deve ter ouvido dizer que “as aparências enganam“, como tal é muito comum cair em erro em relação a uma pessoa, ao fazer-se uma má interpretação da mesma. Quando nos concentramos na beleza interior ao invés da exterior é mais fácil escolher as pessoas e perceber quais as suas intenções.
Afinal de contas é muito bom ter uma cara bonita, mas o mais importante é ter uma boa alma e um bom coração, coisas impossíveis de ver num primeiro contato. Lembrem-se sempre que a beleza interior é mais importante que a exterior.
Escandalosamente feliz
Não me interprete mal por essa minha vontade de viver a vida intensamente!
Mas é que nasci com essa gula de ser feliz!
E esse meu desatino é felicidade somente...
Eu sei que às vezes exagero e acabo metendo os pés pelas mãos com minhas bobeiras.
Mas é esse vicio de amar demais a vida que me sabota e me faz perder as estribeiras!
É complicado, eu sei...
Mas esse meu jeito se ser tá tatuado em mim!
E ainda que me chamem de louca, posso garantir que sou feliz assim!
Desculpe-me somente pelas doses excessivas de liberdade que ouso me fartar, mas é que não aprendi a viver de mãos dadas com regras!!!
E me sentiria muito mal se tentassem acorrentar-me!
Mas não me desculparei por ser quem sou...
Ando de cabeça erguida com toda essa minha transparência...
Escandalosamente orgulhosa por este meu atrevimento ser a marca registrada da minha essência!!!
A TRISTEZA PERMITIDA
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.