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Rejestracja: 2012-06-04
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Aprendendo Lizzie Velasques, "a mulher mais feia do mundo"

André Forastieri
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2014/01/16/aprendendo-com-lizzie-velasquez-a-mulher-mais-feia-do-mundo/

Woman-That-Cant-Grow-Fat-Lizzie-Velasque

As belas que me perdoem, mas feiura é fundamental. Feiúra é o fundamento da existência. A gente nasce e morre feinho. Feiura faz parte da vida, inclusive das mais lindas. Toda beldade acaba com pelanca caindo, pé-de-galinha, cabelo rareando, peitos murchos. Se todo o poder de atração de uma mulher depende de pele perfeita, peitos empinados, plástica, academia & cabeleireiro, ela tem problemas. Ou terá no futuro.

Aliás, quem já conviveu um pouco com uma mulher certamente já a viu como ela jamais desejaria ser vista. Para ficar em uma coisa que nem é

visual: mulher, como homem, tem bafo de manhã. Quer coisa mais horrível que bafo? Só em filme e novela babaca o casal acorda depois daquela tórrida noite de sexo, olham um para o outro, e dão aquele beijão de língua...

Tem por aí umas feministas muito radicais que optam por serem feias.

Fazem o máximo para serem sexualmente pouco atraentes, seja para homem ou para mulher. Estão no seu direito, mas serão sempre um micronicho.

Vira e mexe venho trabalhar de metrô. Desço na estação Barra Funda, que também é terminal de ônibus e e trem. Público heterogêneo, mas a preponderância é povão mesmo. A mulherada é gorda, magra, negra, jovem, velha, boliviana, caboclinha. Outro dia eu ia embora, oito e meia da noite, e de repente um monte de lábios vermelhos me chamaram a atenção.

Depois de um longo dia de labuta, uma boa parte das mulheres na plataforma tinha retocado o batom antes de ir para casa...

O ser humano julga pela aparência. Me parece que a mulher julga ainda mais pela aparência que o homem; impressão, posso estar errado. Negar nossa natureza é tapar o sol com peneira. O que não quer dizer julgar só com os olhos. Aparência é como a pessoa nos parece. É o  conjunto da

obra: como a pessoa age, o que diz, como se porta, o que ela é, nossa história com ela.

O que nos leva a Lizzie Velasquez.

Lizzie nasceu com uma doença extremamente rara. Só três pessoas no mundo têm.

Quando era criança, um médico disse para seus pais: sua filha nunca vai andar, falar, ou fazer qualquer coisa sozinha.

Lizzie não consegue ganhar peso. Nunca pesou mais de trinta quilos. Essa condição leva a uma coleção de consequências e sequelas.

Ah, ela também nasceu cega do olho direito.

Mas ela aprendeu a andar, falar, e conseguiu estudar.

Quando ela estava no colegial, se descobriu estrela de um vídeo no YouTube. O título era: A Mulher Mais Feia do Mundo.

Julgue por você mesmo.

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Foi zoada. Chamada de monstro. Enfrentou e enfrenta barras pesadíssimas.

Coisas que você e eu não podemos nem imaginar. Oito anos se passaram.

Lizzie, hoje com 25 anos, se formou na faculdade. Lançou dois livros.

Posta vídeos no Youtube. Seu canal tem mais de 80 mil pessoas inscritas.

Lizzie vive de dar palestras. Já falou com milhares e milhares de pessoas. É o que chamam nos Estados Unidos de palestrante "motivacional". Você sai da palestra pronto pra enfrentar qualquer parada.

Antes do Natal, um novo vídeo de Lizzie foi publicado. É de uma palestra que ela deu em Austin, no Texas. Em menos de um mês, já passou dos três milhôes e meio de visualizações. Ela fala das vantagens de sua doença, de ser cega de um olho. Faz piada. Fala sério: "eu levei uma vida bem difícil".

E quando você menos repara, está vendo o vídeo até o final, hipnotizado.

Pela retórica de Lizzie, sua força, sua graça.

E se distrair, começa a amar o feio.

E bonito lhe parece.

https://www.youtube.com/watch?v=Ywgn-ZFDVRA


Prisioneira do AMOR

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https://www.youtube.com/watch?v=JRdsPBUP0Mw
Ah, como é bom sentir a doce paz
E o amor que é suave me leva a sorrir.
É, você chegou qual ladrão, me fitou,
e roubou para si o meu coração.

E agora, sem forças,
eu sou prisioneira
do mais belo amor
do doce Jesus, do meu bem da cruz.
E agora, sem forças,
eu sou prisioneira
do mais belo amor
do doce Jesus, do meu bem da cruz.
Jesus!
Jesus...!


W. H. Murray

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 “Enquanto um indivíduo não se compromete, há sempre hesitação, a chance de voltar atrás, a ineficácia constante.
No que diz respeito a todos os atos de iniciativa (e criatividade), há uma verdade elementar que, quando ignorada, elimina incontáveis ideias e planos magníficos: a de que, no instante em que um ser humano realmente se compromete com algo, a providência também age.
Uma cadeia completa de acontecimentos é gerada por essa decisão, trazendo, em favor da vida desse indivíduo, incidentes, encontros e assistência material que ninguém sonharia serem possíveis de acontecer.”
 W. H. Murray


Distantes da Realidade da LUZ

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A religião, qualquer que seja, foi destinada a cortar o homem, contrariamente à acepção primeira da palavra, a cortar o homem do Pai.
Quando aceitamos intermediários, é como se… como explicar isso de maneira simples?
É como se, todas as manhãs, abríssemos a janela para ver a Luz, e, depois, um dia, alguém nos diz:"permaneça na cama, vou acender a Luz para você".
E ficaremos contentes.
Outro dia ele vai dizer: "não vale a pena abrir os olhos, a Luz está aí, você sabe que ela está aí, isso lhe basta. Eu abri a janela e você sente a Luz do sol.
Nos levando assim, cada vez mais distante da realidade da Luz.
E ainda iremos crer crer que ele vai falar à Luz por nós e entramos então no golpe criado por um intercessor  que vai tomar nossa liberdade.
É o que a maioria faz.
Não podemos crescer se não estabelecermos relação direta com a Luz.
DEUS em sua infinita bondade, sabedoria...
Enviou O Grandioso Mestre, para nos ensinar, através das parábolas, sem impor - nos fazendo pensar, raciocinar, decidir - acreditar ou não
em suas palavras - Seu Compartilhar o Imenso AMOR e TODO o PODER do PAI.




Falar sobre Liberdade

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QUANTOS DE NÓS NÃO TIVEMOS UMA IMENSA VONTADE DE SAIR VOANDO
Parece encantador pensar em ser livre como um pássaro, não é mesmo?

Quantos de nós já não tivemos uma imensa vontade de sair “voando” por aí, vendo-nos livres das responsabilidades, das dificuldades, daquilo que nos aflige, daquela prova que não queremos fazer, daquela decisão que não queremos tomar ou, simplesmente, ser livre para não seguir regras de casa, dos pais, da sociedade.

Mas será que tudo é permitido? Nossa referência é da liberdade enquanto poder, ou seja, daquele desejo de ultrapassar limites e nesse sentido, quanto menos limites, restrições e regras, tanto maior é sensação de liberdade sentida pela pessoa. Porém, isso é uma visão distorcida do verdadeiro ser livre. Esta passagem bíblica nos traz esta recordação: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” (cf. I Cor 6,12).

Não é possível negar uma realidade que sempre impõe regras a serem respeitadas e delas dependem a convivência saudável de uma comunidade. Assumir suas escolhas, analisar as possibilidades e observar os caminhos disponíveis de forma consciente são atos de liberdade; de liberdade responsável, especialmente, quando, de fato, tomamos um posicionamento definido.

O não escolher já é uma escolha. Porém, as escolhas podem ser mais ou menos conscientes. Quando ela não é clara para o homem, quando os motivos não estão explicitados, a escolha transforma-se em condenação – pois de qualquer maneira haverá uma escolha.

Liberdade é própria do homem; quando podemos ser livres nessas escolhas nos colocamos em papel de responsáveis pelos atos e pelas consequências destes. Fugindo e deixando que os outros pensem por nós, decidam por nós, ou ainda que atribuamos a responsabilidade para o outro, isso também é um ato livre, mas, talvez, não o mais consciente.

Ser livre é assumir responsabilidade por cada momento de seu viver, cuidando de suas escolhas da maneira mais autêntica possível, encarando os desafios e a angústia de estar lançado em um mundo que não oferece nenhum tipo de garantia de sucesso ou felicidade. Essas conquistas irão depender da maneira como cada um constrói seu caminho para a realização de seus projetos e como cada um de nós assume o projeto de liberdade responsável em nossas vidas, conduzindo nossa existência, porque

”Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”.