Um mineirinho, descendentes de judeu, com sérios problemas financeiros, vendeu uma mula para outro fazendeiro, também mineiro, por R$ 100,00, que concordou em receber a mula no dia seguinte. Entretanto, no dia seguinte ele chegou e disse:
- Cumpadi, cê me discurpa mais a mula morreu.
- Morreu?
- Morreu.
- Intão me devorve o dinheiro.
- Ih... já gastei.
- Tudo?
- Tudin.
- Intão me traiz a mula.
- Morta?
- É, uai, ela num morreu?
- Morreu. Mais qui cê vai fazê com uma mula morta?
- Vou rifá?
- Rifá?
- É, uai!
- A mula morta? Quem vai querê?
- É só num falá qui ela morreu.
- Intão tá intão.
Um mês depois os dois se encontram e o fazendeiro que vendeu a mula pergunta:
- Ô Cumpadi, e a mula morta?
- Rifei. Vendi 500 biete a 2 real cada. Faturei 998 real.
- Eita! I ninguém recramô?
- Só o homi qui ganhô.
- E o que o cê feiz?
- Derlvorvi os R$ 2,00 real prele, sor.
edna.2011
Minas
Rejestracja:
" Eu ainda insisto em acreditar no ser humano, apesar de tanta maldade e infantilidade."
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