luna_spo

 
Rejestracja: 2008-09-01
Se queres entrar em meu coração, tire seus sapatos, porque aqui o solo é sagrado!
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8 lat 14 dni temu

Para refletir

Após deixar seus livros no sofá ela decidiu comer um lanche e entrar online. Conectou-se com o seu nome na tela:
“Docinho14:”
Revisou sua lista de amigos e viu que Meteoro123 estava conectado.
Ela enviou uma mensagem instantânea:

Docinho14: Oi. Que sorte que vc está aí! Pensei que alguém me seguia na rua hoje. Foi esquisito mesmo!

Meteoro123: RISADA. Vc assiste muita TV. Por que alguém te seguiria? Vc não mora em um bairro seguro?

Docinho14: Com certeza. rsrsrs. Acho que imaginei isso porque não vi ninguém quando virei.

Meteoro123: A menos que vc tenha dado teu nome online. Vc não fez isso, né?
Docinho14: Claro que não. Não sou idiota, vc já sabe.

Meteoro123: Você jogou vôlei depois do colégio hoje?

Docinho14: Sim e ganhamos!

Meteoro123: Ótimo! Contra quem?

Docinho14: Contra as Vespas do Colégio Sagrada Família. rsrsrs. Seus uniformes são um nojo! Pareciam abelhas.. rsrsrsrsrs

Meteoro123: Como se chama teu time?

Docinho14: Somos os Gatos de Botas. Temos garras de tigres nos uniformes...São muito legais.

Meteoro123: Você joga no ataque?

Docinho14: Não, jogo na defesa. Tenho que sair. Tenho que fazer minha tarefa antes que cheguem meus pais. Não quero que fiquem
bravos. Tchau!
Meteoro123: Falamos mais tarde. Tchau.
Entretanto Meteoro123 foi ao menu de membros e começou buscar sobre o
perfil dela. Quando apareceu, copiou e imprimiu. Pegou uma caneta e anotou
o que sabia de Docinho até agora.

Seu nome: Tatiane

aniversário: Janeiro 3, 1993.

Idade.: 13.:

Cidade onde vive: Santo Antônio da Platina, Estado do Paraná.

Passatempos: vôlei , inglês, natação e passear nas lojas.

Além desta informação sabia que vivia em Santo Antônio da Platina porque lhe tinha contado recentemente. Sabia que estava sozinha até as 6.30 PM todas as tardes até que os pais voltavam do trabalho. Sabia que jogava vôlei nas quintas feiras de tarde com o time do colégio, os Gatos de Botas.
Seu numero favorito, o 4, estava estampado na sua jaqueta. Sabia que estava na oitava série no colégio Sebastião Paraná. Ela tinha contado tudo em conversas online.
Agora tinha suficiente de informação para encontrá-la. Tatiane não contou a seus pais sobre o incidente ao voltar do parque. Não queria que brigassem com ela e que lhe impedissem voltar caminhando dos jogos de vôlei.
Os pais sempre exageram e os seus eram os piores. Ela teria gostado não ser filha única.
Talvez se tivesse irmãos seus pais não tivessem sido tão sobre-protetores.
Na quinta feira Tatiane já tinha esquecido que alguém a seguia. Seu jogo estava em plena ação quando de repente sentiu que alguém a observava. Então lembrou. Olhou desde sua posição para ver um homem observando-a de perto.
Estava inclinado contra a cerca na arquibancada e sorriu quando o viu. Não
parecia alguém de quem temer e rapidamente fugiu o medo que sentiu. Depois do jogo, ele sentou-se num dos bancos enquanto ela falava com o treinador.
Ela percebeu seu sorriso mais uma vez quando passou do lado.
Ele acenou com a cabeça e ela devolveu o sorriso. Ele percebeu seu nome nas costas da camiseta. Sabia que a tinha achado.
Silenciosamente caminhou numa distância certa atrás dela. Eram só umas quadras até a casa de Tatiane quando viu onde morava voltou logo ao parque para procurar seu carro.
Agora tinha que esperar. Decidiu comer algo até que chegou a hora de ir à casa de Tatiane. Foi a uma lanchonete e sentou até a hora de começar seu objetivo.
Tatiane estava no seu quarto, mais tarde essa noite, quando ouviu vozes na sala. “Tati, vem aqui!”, chamou seu pai. Parecia perturbado e ela não imaginava o porquê. Entrou na sala e viu o homem do parque no sofá.“Senta aí”,
começou seu pai, “este senhor nos acaba de contar uma história muito interessante sobre você”.
Tatiane sentou-se. Como poderia ele contar-lhes qualquer coisa? Nunca o tinha visto antes de hoje!

“Você sabe quem sou eu?” perguntou o homem.

“Não‘” respondeu Tatiane.

“Sou polícia e teu amigo do chat, Meteoro123”.
Tatiane ficou pasmada. “É impossível! Meteoro123 é um menino de minha
idade!
Tem 14. e mora em Minas Gerais !”.
O homem sorriu. “Sei que eu disse tudo isso, mas não era verdade. Veja, Tatiane, tem gente na internet que se faz passar por garotos; eu era um deles. Mas enquanto alguns o fazem para machucar crianças e jovens e fazer dano, eu sou de um grupo de pais que o faz para proteger as crianças dos
malfeitores. Vim te encontrar para te ensinar que é muito perigoso falar online. Você me contou o suficiente sobre você para eu te achar facilmente... Você me deu o nome da tua escola, do teu time e em que posição
você joga”.
O numero e teu nome na jaqueta fizeram com que eu te encontrasse rapidinho.
Tatiane gelou. “Você quer dizer que não mora em Minas Gerais?”. Ele riu.
“Não, moro em Santo Antonio da Platina. Você se sentiu segura achando que
morava longe, né?”
“Eu tenho um amigo cuja filha era como você. Só que ela não teve tanta sorte. O cara a encontrou e a assassinou enquanto estava sozinha em sua casa. Ensina-se as crianças e jovens a não dizer pra ninguém quando que
eles estão sozinhos, porém contam isso o tempo todo pela internet.
As pessoas maldosas te enganam para tirar informação daqui e de lá online. Antes que você saiba você já lhes contou o suficiente para ele te achar sem você perceber. Espero que você tenha aprendido uma lição disto e que não o faças de novo.
Conta a outros sobre isto para que também estejam seguros”.
“Prometo que vou contar!”.
Essa noite, Tatiane e seus pais ajoelharam-se juntos e agradeceram a Deus por protegê-la do que poderia ter sido uma situação trágica...
AGORA:
Por favor envia isto a tantas pessoas que você possa para lhes ensinar a não dar informação sobre elas. Este mundo em que vivemos hoje é perigoso demais!
INCLUSIVE REENVIE ISTO A PESSOAS SEM FILHOS PARA QUE O ENVIEM A SEUS AMIGOS QUE TEM FILHOS E NETOS.
CUIDADO COM AS INFORMAÇÕES QUE VC PASSA NO ORKUT OU MSN OU AINDA EM OUTROS.

Amor não acaba

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O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções.
O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades
e a gente avança porque é da natureza humana avançar.
Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.
Paixão termina, amor não.
Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços,
enquanto for bem-vindo,
e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.