Não, meu coração não é maior que o mundo. É muito menor. Nele não cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar. Por isso me dispo, por isso me grito, por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias: preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno. Só agora vejo que nele não cabem os homens. Os homens estão cá fora, estão na rua. A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava. Mas também na rua não cabem todos os homens. A rua é menor que o mundo. O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo. Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão. Viste as diferentes cores dos homens, as diferentes dores dos homens, sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso num só peito de homem...sem que ele estale.
Fecha os olhos e esquece. Escuta a água nos vidros, tão calma. Não anuncia nada. Entretanto escorre nas mãos, tão calma! Vai inundando tudo...
Renascerão as cidades submersas? Os homens submersos -voltarão? Meu coração não sabe. Estúpido, ridículo e frágil é meu coração. Só agora descubro como é triste ignorar certas coisas. (Na solidão de indivíduo desaprendi a linguagem com que homens se comunicam).
Outrora escutei os anjos, as sonatas, os poemas, as confissões patéticas. Nunca escutei voz de gente. Em verdade sou muito pobre.
Outrora viajei países imaginários, fáceis de habitar, ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.
Meus amigos foram às ilhas. Ilhas perdem o homem. Entretanto alguns se salvaram e trouxeram a notícia que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias, entre o fogo e o amor.
Então, meu coração também pode crescer. Entre o amor e o fogo, entre a vida e o fogo, meu coração cresce dez metros e explode. -Ó, vida futura! Nós te criaremos!
Carlos Drummond de Andrade In:"Sentimento do mundo"
Quer conhecê-lo? Entre... Ele ficará feliz... Poderá me conhecer melhor Sonhos... Ilusões... Realizações Não tenha medo Sou manso e tranqüilo Te aquecerei como muito amor... Cuidarei de você com carinho... Não quero vê-lo triste E nem que sinta as minhas tristezas e desilusões. Venha compartilhar das minhas emoções Aqui não sentirá frio, te agasalharei e te protegerei! Terás uma paz, inesgotável... Meu coração hoje é feito de amor Um amor que quero com você compartilhar Então venha conhecê-lo Desejo esse amor a você apresentar!
Fique atento ao meu sinal Tudo será normal Chegarei em passos lentos Olhar certo E um sorriso discreto Nada trarei nas mãos Tudo que tenho Estará no meu coração E em breves minutos te direi Da exaustão que senti De como foi difícil viver Quando um dia Erroneamente pensei Que seria fácil Tão fácil Te esquecer!
Não sei precisamente Quando nossos corações Se perderam Talvez numa ébria madrugada De vozes caladas Onde o silêncio estilhaçou nossas Almas Deixando um vazio insolente Uma ausência fria e pungente Assim nos separamos Restando apenas perdas e danos.
Ser jovem é amar a vida, cantar a vida, abraçar a vida, perdoando até as pedras que a vida nos joga em rosto. Ser jovem é ter altos e baixos, entusiasmos e desalentos. É vibrar com os momentos bons e passar por cima do que nos machuca, com um sorriso fácil apagando os percalços. Ser jovem é apiedar-se dos mais fracos, não ter vergonha de fazer um sinal da cruz em público, cantarolar uma canção em pleno ônibus. E apreciar uma piada gostosa. Ser jovem é escrever diário, às vezes. Copiar poesias de amor e remetê-las ao namorado, à namorada, com assinatura própria. Ser jovem é compadecer-se de quem sofre, com aquela vontade imensa de fazer o milagre da cura, de restituir a saúde àqueles que a gente estima e ama. Ser jovem é beber um lindo pôr-do- sol, ar livre e noites estreladas. Não se intrometer na vida alheia, fazer silêncios impossíveis, ficar ao lado das crianças, gostar de leitura, ter ódio de guerra e de ser manipulado. (Artur da Távola)
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