madridd1997

 
Rejestracja: 2008-05-11
Trate os defeitos dos outros com a mesma consideração que lida com os seus
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5 lat 252 dni temu

Tudo que vicia começa com "C" Ricardo Mallet

Tudo que vicia começa com "C" Ricardo Mallet Os vícios vêm como passageiros, visitam-nos como hóspedes e ficam como amos.(Confúcio)     Há momentos na vida de um ser humano em que ele se vê sem nada realmente interessante pra fazer. Assim, sem companhia, computador ou iPod e com celular fora de serviço, numa viagem de ônibus para Cruz Alta, fui obrigado a me divertir com os meus próprios pensamentos. Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios. Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê. Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê. Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também – adivinha – começa com a letra c. Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? E o chocolate? Este dispensa comentários. Vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana. Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… cinco. Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o “ato sexual”, e este é denominado coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.    

A Alma dos Diferentes

Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim, e de medo de não agüentar, caso um dia venham a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.

O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas.

Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porquê de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.

O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual, a inveja do comum, o ódio do mediano.

O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais, de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos, por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em: "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um estilo próprio em: "Você não está vendo como todo mundo faz?"

O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações, os quais acaba
incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.

Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham.
É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam; espera de onde já não vem; sonha entre realistas; concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados; cria onde o hábito rotiniza; sofre onde os outros ganham.

Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Ele aprendeu a superar o riso, o deboche, o escárnio, e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.

Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, cegos, inteligentes em excesso, bons demais para aquele
cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir e
entender. 

Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.


Arthur da Távola


GOSTAR DO FILHO

Gostar do filho é saber-se ridículo no meio da mais completa grandeza. Ë ser piegas tanto quanto profundo e conviver com o que se soube economizar do emprego com o patrão vida. E descobrir-se mudando a cada dia, um reviver aprendido. 
Gostar do filho é perceber-se nada ante seu olhar implacável e sentir-se tudo ante sua dependência. E babar retratinhos, depois de tê-los desdenhado nos outros. É voltar a parques e circos sem precisar de desculpas, e fingindo que reclama do "trabalhão que eles dão". Gostar do filho é reencontrar medos antigos que ficaram sepultados na personalidade adulta. E aprender a calar pois chegará o momento de dizer (nem sempre é na mesma hora). Gostar do filho é sobretudo saber "não saber". Ou testar o que sabe, com modéstia e humildade. 
E incorporar o que não sabe sem inveja. É usar o que sabe com prudência. É reformular a cada dia. É confirmar a cada instante. É tanto conhecer o que muda, como o que não muda, e saber distinguir os dois na hora certa.

Gostar do filho é sentir seu crescimento. Acompanhar seios, barbas, hormônios, fala, baba, cheiros, pêlos, palavras, letras, cadernos calças, espasmos, choros, medos, surfe, pelada, boneca, sexo, piriri, espanto, esbarro, radiografia, namorada, astronomia, mesada, mulher, homem, tudo acompanhar no mais altruísta dos egoísmos. 
Gostar do filho é permitir-lhe o vôo, no máximo ensinando-o a distinguir ninho de arapuca. É amar a liberdade, mas ter medo da dele, permitindo-a. Gostar do filho é desaprender a dormir para poder dormir em paz. É aprender a renunciar e a agüentar. É redescobrir agasalhos, natais, escadas rolantes, selos, caixas de fósforo, botão, prancha ou vestidinho. É conviver, roçar a pele, ficar todo mole quando ganha um .abraço espontâneo depois de ter rejeitado tantos outros lá fora. E ser cego e clarividente. Profeta e embotado. Sábio e burraldo. Valente e covarde. Bobão e frio. Inseguro e protetor.

Guru e guri. E mudar a cada dia. Fundo, e contemplar os próprios limites com mais tolerância porque alguém salvará a espécie. É virar lobo, tigre, jumento ou colibri, palhaço, mago ou Kung-Fu, Gordo e Magro ou Flash Gordon. 
Mas gostar do filho é sobretudo saber esperar. Não ter a pressa de aceitações, entendimentos e devoluções à vista. E saber conquistar pelo menos uma lembrança compreensiva, não importa quando venha, no fim dos tempos ou depois de amanhã. 
Saber esperar as quatro estações cuidando as podas, regas, adubos, como quem cumpre um ritual, se possível cantando as canções da colheita, as que trazem a messe e a esperança do fruto. Que virá. Carregado de sementes. 



Arthur da Távola


Versão japonesa do Joãozinho! (super atualizada)‏

 





No primeiro dia de aulas numa escola secundaria dos EUA a professora
apresentou aos alunos um novo colega, Sakiro Suzuki, do Japão..

A aula começa e a professora:

Vamos ver quem conhece a história americana.

Quem disse: 'Dê-me a liberdade ou a morte'?

Silêncio total na sala.

Apenas Suzuki levanta a mão e diz:

- Patrick Henry em 1775 na Filadélfia.

Muito bem, Suzuki.

E quem disse: 'O estado é o povo, e o povo não pode afundar-se.'?

- Abraham Lincoln em 1863 em Washington.

A professora olha os alunos e diz:

- Vocês não têm vergonha?

Suzuki é japonês e sabe mais sobre a história americana que vocês!

Então, ouve-se uma voz baixinha, lá ao fundo:

- Vai tomar no cú, japonês filho da puta!

- Quem foi? grita a professora.

Suzuki levanta a mão e sem esperar responde:

- General McArthur em 7 de dezembro de 41 em Pearl Harbour , e Lee
Iacocca em 1982 na Assembléia Geral da Chrysler

A turma fica super silenciosa, apenas ouve-se do fundo da sala:

- Acho que vou vomitar.

A professora grita: - Quem foi?

E Suzuki:

- George Bush (pai) ao Primeiro-Ministro Tanaka durante um almoço, em
Tókio, em 1991.

Um dos alunos grita:

- Chupa o meu pau!

E a professora irritada! Acabou-se! Quem foi agora?

E Suzuki, sem hesitações:

- Bill Clinton à Mônica Lewinsky, na Sala Oval da Casa Branca, em
Washington, em 1997.

E outro aluno se levanta e grita:- Suzuki é uma merda!

E Suzuki responde:

- Valentino Rossi no Grande Prêmio de Moto no Rio de Janeiro em 2002.

A turma fica histérica, a professora desmaia, a porta se abre e entra
o diretor, que diz:

- Que merda é essa, nunca vi uma confusão destas!

Suzuki:

- Lula para o ministro da Aeronáutica, a respeito do caos aéreo em
Dez/2006, Brasília.

E outro aluno, num sussurro que ecoou:- Ihhh... agora fodeu de vez!

Suzuki:

- Lula de novo, após a queda do avião da TAM.

O diretor fica estarrecido com a petulancia do japonês e da euforia da
turma e diz:

- Cambada de viadinhos filhos das putas, vcs tem que virar homens de verdade!

Suzuki:

- Muricy Ramalho, para o time do Fluminense, minutos antes de pedir demissão.


MARIDO HONESTO É ASSIM

 

Uma mulher foi presa por roubar no supermercado.

Quando estava no tribunal, o juiz perguntou-lhe:

- O que é que a senhora roubou?

Ela respondeu:

- 1 lata pequena de pêssegos.

O juiz perguntou-lhe o motivo do roubo, e ela
respondeu:

- Porque estava com fome.

O juiz então perguntou à senhora quantos pêssegos tinha a lata:

- Tinha 6 pêssegos.

O juiz então disse:

- Vou mandar prende-la por 6 dias, 1 dia por cada pêssego.

Mas antes que o juiz pudesse terminar a sentença, o marido perguntou se poderia ter uma palavra com o juiz sobre o acontecido.

O Juiz disse que sim, e perguntou o que queria ele dizer.

Então o marido disse:

- Ela também roubou uma lata de ervilhas!!!