Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:
A M A S S E – A!
Com medo , obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.
Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse, certa vez:
- Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio.
Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.
Acredite, principalmente em seus sentimentos!
Esta noite procurei algo pra tentar expor o que falei com vc na madrugada, as vezes as palavras que usamos ou a forma que usamos um ser humano, machuca muito.
Pegamos o coração desta pessoa e brincamos feito uma folha de papél, amassamos e sujamos o que ela tem de mais lindo que é o sentimento e depois achamos que ao jogarmos fora, ela simplismente irá voltar ao que era antes.
Mas nos enganamos feio e acabamos por matar mais uma pessoa.
E assim aos poucos vamos acabando com um sentimento lindo, um sentimento chamado Amor.
Hoje em dia são pouco as pessoas romanticas neste mundo, os poemas já são escassos e os novos são tristes, porque todos os dias morrem muitos corações por serem mal amados.