✩bell
psiuu....sobre amores impossíveis... ***
psiuu...alguém quer paçoquita? ***
Troque gente falsa por paçoquinha!
"Às vezes a gente precisa fazer uma bela faxina no conteúdo humano à nossa volta; sacudir a poeira, levar à luz, esfregar um bom sabão para extinguir aquelas pessoas que gravitam em nosso entorno com o único objetivo de sugar a nossa energia.
Gente falsa é igual àquela florzinha “Maria-Sem- Vergonha”! Dá em todo lugar! A florzinha, em todo caso, tadinha… é bem bonitinha. E eu não entendo nada de botânica, mas suponho que ela também nem seja uma parasita, ou coisa que o valha. Já gente falsa… Virgimaria! Eita povo para se aproveitar, enganar e subtrair bens alheios. Chamá-los de parasita seria até um elogio!
O que dificulta um bocado as coisas é que a falsidade requer daqueles que a praticam um grau aquilatado de habilidades sociais. São aqueles espécimes que chegam devagarzinho, como quem não quer nada. Tratam de ser sedutores, solícitos, estão sempre disponíveis para oferecer conselhos e sugestões. Tudo enganação!
Essa gente quer mesmo é juntar conhecimento acerca da nossa vida e provas acerca das nossas falhas. Aí… no momento oportuno, na horinha certa, nem cedo, nem tarde… dão o bote! E a gente acaba com aquela cara de “Oi?!”… sem entender da onde foi que veio o tsunami que levou nossas coisas e pessoas mais preciosas embora.
Ninguém está livre de praticar uma “falsidadezinha” aqui, outra ali… Sejamos sinceros, não é mesmo? Quem é que nunca elogiou uma comida esquisita por educação? Quem é que nunca sorriu para o chefe, por precaução? Quem é que nunca fingiu que não escutou um desaforo para encurtar a conversa? Enfim… faz parte da natureza humana esse joguinho social de boa vizinhança. Mas, é preciso muito cuidado! Porque esse negócio de fingir o que sente pode acabar virando um hábito. E ninguém – ninguém mesmo! -, está imune ao perigo de virar um modelo de primeira linha no quesito falsidade.
Agora… Que tem gente que curte o lance de sacanear os outros… Ahhhhh… isso tem! Seria ótimo se essas pessoas viessem com uma tarja sinalizando o risco que oferecem; algo como aquelas mensagens que vêm escritas no maço de cigarro, com fotos ilustrativas das consequências desastrosas e tudo mais! Mas, qual nada! É dificílimo detectar a essência de uma criatura falsa. Essa é justamente a especialidade delas!
No entanto, veja bem… Tem aquela pessoa que você já sacou que é tipo “made in China”, já te derrubou, já te deu rasteira, já te fez de trouxa e você fica aí fazendo de conta que não viu, que não ouviu e que não sabe de nada.
Quer saber… Aproveite a época de quermesses juninas e troque essa gente falsa por uma boa paçoquinha. Mande a criatura ir dançar em outra quadrilha, se enfiar em outro anzol de pescaria. Ofereça esse traste de gente como prêmio no Bingo. Se alguém quiser levar, que faça bom proveito. Se ninguém quiser, mande para a reciclagem! Quem sabe a cara de pau da criatura não vira algo mais útil como um pauzinho de picolé, por exemplo… vai saber, né?"
beijos e carinho, bell
a água lava, lava, lava tudo, a água só não lava a língua dessa gente... :)
psiuu...alguém sabe me informar....***
psiuu...ter ou não ter, eis a questão! ***
Ter ou não ter namorado, eis a questão!
texto bom pra " si pensar " e refletir: afinal, sua vida tem feito sentido?
"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade.
Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar. Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado.
Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido. "
- Artur da Távola
beijos e carinho, bell