✩bell

 
Rejestracja: 2016-10-04
um segredo: eu sou assim mesmo: esquisita, louca e feliz...
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Buraco Classic

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5 lat 24 dni temu

psiuu....sobre amores impossíveis... ***

psiuu...
bom dia!

que seja doce...

sobre amores impossíveis...
já senti amor impossível, já tive que aceitar por esquecer, enfim, acredito que todo mundo já tenha passado por essa experiência....li um texto do Pedro Chagas Freitas e me senti comovida e " tocada "...fala de amor impossível e da indecisão que nos bate muitas vezes de perdoar alguém que nos é importante e como a falta de coragem nos faz dividir a vida, nos faz separar algo que era pra ter sido e nunca foi

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas andando, sapatos, criança e atividades ao ar livre


"O mais curioso nos amores impossíveis é que por vezes acontecem.

Escolheu, depois de muito ponderar, a saia azul, bem justa, para levar ao momento mais importante da sua vida. Maquilhou-se com o cuidado de quem prepara uma bomba atómica, cada fio no seu lugar, escolheu as botas de cano alto para se sentir mais protegida, como se a pele tapada a protegesse do mundo, olhou-se a medo ao espelho no final, e esboçou o sorriso possível, os lábios trémulos e um aperto nos olhos, a ansiedade inteira a governar o corpo. 

«Perdoa-me», frente ao espelho ele ensaiava o que tinha para dizer, «perdoa-me por algum dia ter acreditado que havia vida sem que houvesses tu», com ar confiante, seguro de si, «quero-te para sempre e tenho a certeza de que vai saber a pouco», e saiu para a rua, o fato impecável, os sapatos impecáveis, o amor impecável, a realidade, só ela, manchada de um erro que queria agora corrigir. 

Encontraram-se no café de outrora, a mesa vazia como se os esperasse. Ele chegou primeiro, as palavras ensaiadas bem decoradas na sua cabeça, os gestos, até os gestos, pensados até ao mais último pormenor. Até que ela chegou, os passos como se pisassem pessoas, a saia azul justa e os homens todos a olhar. Ele disse o que tinha para dizer, ela ouviu o que tinha para ouvir. Quiseram os dois abraçar-se logo ali, antes que o mundo acabasse. Mas nenhum assumiu o risco. Ele esperou que ela dissesse «sim, perdoo-te», ela esperou que ele dissesse «desculpa mas vou abraçar-te toda mesmo que contra a tua vontade». E o tempo certo para o momento certo perdeu-se. 

Em casa, ela despiu a saia azul, descalçou as botas de cano alto e cedeu, o corpo pousado na cama como se de repente sem sangue. Ele ainda ficou no café alguns minutos, apenas a despedir-se do que não fora capaz de fazer, antes de lentamente voltar para o quarto vazio, o cheiro dela e as roupas dela, se fosse um homem corajoso teria tido a cobardia de desistir da vida. 

Casaram-se e foram quase felizes para sempre. Não um com o outro, claro. Ela encontrou um homem perfeito e ele encontrou uma mulher perfeita. Foram andando e, com o tempo, foram desaprendendo a maneira como um dia correram, o que um dia os fazia correr e saltar – mas nunca andar. Vieram os filhos, novos desafios, as rugas, os netos, a pele a ceder e o tempo todo a fazer-se de episódios cada vez mais raros de paixão. 

Haveriam de morrer distantes, tão distantes quanto a geografia o permitia, até o tamanho insuportável de um mar a separá-los. Certo é que, estranhamente, as lápides de ambos continham o mesmo erro, uma gralha imperdoável», segundo os respectivos marido e mulher: a data do falecimento apontava para há mais de trinta anos, nunca ninguém conseguiu entender porquê. A inscrição, essa, imediatamente abaixo da data, é que não tinha qualquer falha. 

«Não é parar que é morrer; é ir andando.» "

beijos e carinho, bell

https://www.youtube.com/watch?v=pGankmig5yM

psiuu...alguém quer paçoquita? ***

psiuu...
bom dia!

que seja doce...

tô trocando gente falsa por paçoquita, alguém quer uma?
compartilho texto de Ana Macarini

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Troque gente falsa por paçoquinha! 

"Às vezes a gente precisa fazer uma bela faxina no conteúdo humano à nossa volta; sacudir a poeira, levar à luz, esfregar um bom sabão para extinguir aquelas pessoas que gravitam em nosso entorno com o único objetivo de sugar a nossa energia. 

Gente falsa é igual àquela florzinha “Maria-Sem- Vergonha”! Dá em todo lugar! A florzinha, em todo caso, tadinha… é bem bonitinha. E eu não entendo nada de botânica, mas suponho que ela também nem seja uma parasita, ou coisa que o valha. Já gente falsa… Virgimaria! Eita povo para se aproveitar, enganar e subtrair bens alheios. Chamá-los de parasita seria até um elogio! 

O que dificulta um bocado as coisas é que a falsidade requer daqueles que a praticam um grau aquilatado de habilidades sociais. São aqueles espécimes que chegam devagarzinho, como quem não quer nada. Tratam de ser sedutores, solícitos, estão sempre disponíveis para oferecer conselhos e sugestões. Tudo enganação! 

Essa gente quer mesmo é juntar conhecimento acerca da nossa vida e provas acerca das nossas falhas. Aí… no momento oportuno, na horinha certa, nem cedo, nem tarde… dão o bote! E a gente acaba com aquela cara de “Oi?!”… sem entender da onde foi que veio o tsunami que levou nossas coisas e pessoas mais preciosas embora. 

Ninguém está livre de praticar uma “falsidadezinha” aqui, outra ali… Sejamos sinceros, não é mesmo? Quem é que nunca elogiou uma comida esquisita por educação? Quem é que nunca sorriu para o chefe, por precaução? Quem é que nunca fingiu que não escutou um desaforo para encurtar a conversa? Enfim… faz parte da natureza humana esse joguinho social de boa vizinhança. Mas, é preciso muito cuidado! Porque esse negócio de fingir o que sente pode acabar virando um hábito. E ninguém – ninguém mesmo! -, está imune ao perigo de virar um modelo de primeira linha no quesito falsidade. 

Agora… Que tem gente que curte o lance de sacanear os outros… Ahhhhh… isso tem! Seria ótimo se essas pessoas viessem com uma tarja sinalizando o risco que oferecem; algo como aquelas mensagens que vêm escritas no maço de cigarro, com fotos ilustrativas das consequências desastrosas e tudo mais! Mas, qual nada! É dificílimo detectar a essência de uma criatura falsa. Essa é justamente a especialidade delas! 

No entanto, veja bem… Tem aquela pessoa que você já sacou que é tipo “made in China”, já te derrubou, já te deu rasteira, já te fez de trouxa e você fica aí fazendo de conta que não viu, que não ouviu e que não sabe de nada. 

Quer saber… Aproveite a época de quermesses juninas e troque essa gente falsa por uma boa paçoquinha. Mande a criatura ir dançar em outra quadrilha, se enfiar em outro anzol de pescaria. Ofereça esse traste de gente como prêmio no Bingo. Se alguém quiser levar, que faça bom proveito. Se ninguém quiser, mande para a reciclagem! Quem sabe a cara de pau da criatura não vira algo mais útil como um pauzinho de picolé, por exemplo… vai saber, né?"


beijos e carinho, bell


a água lava, lava, lava tudo, a água só não lava a língua dessa gente... :)

https://www.youtube.com/watch?v=OH4TyFf6zcY

psiuu...alguém sabe me informar....***

psiuu...
bom dia!

que seja doce..

tenho me sentido meio Drummond ultimamente, com o sentimento do mundo nos ombros, cheia de pedras no meio do caminho, e me perguntando "e agora, José?", por isso alguém sabe me responder quando começa a surtir efeito ter usado amarelo?

A imagem pode conter: meme e texto

na moral, vamos rebolar... :)

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beijos e carinho, bell...

https://www.youtube.com/watch?v=rcU70KLHzAQ


psiuu...ter ou não ter, eis a questão! ***

psiuu...
bom dia!

que seja doce...

Ter ou não ter namorado, eis a questão!

texto bom pra " si pensar " e refletir: afinal, sua vida tem feito sentido?

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"Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.

Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade.

Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar. Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.

Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado.

Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.

Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar.

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.

Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.

Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido. "

- Artur da Távola


beijos e carinho, bell

https://www.youtube.com/watch?v=3sFsT9vT6Fo

psiuu...frase de segunda!? ... ***

psiuu...
bom dia e linda semana!

que seja doce..

frase de segunda, não!! frase pra vida toda....

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" use coisas, Ame pessoas...O contrário sempre dá merda. "

beijos e carinho, bell

https://www.youtube.com/watch?v=mqokRsCibrY