✩bell
psiuu....é o que tem ... ***
psiuu...vou de tags... ***
a menina que acreditava em tudo... ***
A menina que acreditava em tudo
Era uma vez em um reino não tão distante assim, uma menina que acreditava em tudo, e de tanto acreditar em tudo se tornou o motivo de chacota de alguns habitantes da região.
É fácil ser alvo de zoações, traições, humilhações quando se acredita em tudo.
Ela acreditava no amor, e o amor zombava dela.
Ela acreditava em amizade... e, por ela acreditar em tudo, não a levavam à sério, oras diziam, a bobona irá acreditar se você disser isso, e não é que a menina que acreditava em tudo....acreditava!
Ela acreditava em lealdade de amizade....e naquele reino a lealdade estava em extinção havia algum tempo.
Os habitantes do reino viviam em pé de competições...competiam entre si numa acirrada luta de quem é melhor, quem é mais poderoso, quem é mais perverso, quem é mais malvado, quem conseguia dar mais lições de moral calcado na máxima: faça o que eu mando mas não faça o que eu faço ficaria com o troféu. E o troféu que os habitantes do reino, onde vivia a menina que acreditava em tudo morava, era ser dono da verdade. Porque naquele reino ser dono da verdade era como ser filho do dono..tudo podia, mesmo que o tudo não fosse algo moralmente tolerado.
E vivendo nesse reino doido, a menina que acreditava em tudo sempre arrumava uma desculpa para acreditar, afinal, o ser humano é provido de sentimentos, e ela acreditava que o bom senso, e que os bons sentimentos moravam em todas as pessoas, e ainda acreditava que o amor faria os habitantes verem que “ acreditar “ era um bom negócio.
Até que um dia, te tanto acreditar em tudo, a menina que acreditava em tudo começou a se questionar se valia a pena acreditar em tudo.
Essa é uma história sem final, sem príncipes, sem castelos...porque acreditem ou não, o castelo era de cartas e desmoronou em um vendaval, nem a menina que acreditava em tudo conseguiu entender porque o castelo dela ruiu...
De tanto acreditar em tudo, a menina que acreditava em tudo passou a querer não mais acreditar. Mas acreditem ou não, a menina que acreditava em tudo era feliz em ser assim.
Em todas as histórias, existe um final apoteótico...a princesa casa com o príncipe, ou viveram felizes para sempre, ou conclui-se que o bem sempre vence no final, mas na história da menina que acreditava em tudo, por ela acreditar em tudo, não há final. Bobamente(?) a menina que acreditava em tudo, apesar de sentir que não deveria mais acreditar, continua acreditando em tudo.
Nota do autor: esse é um conto de fadas e ficção, não é indireta à qualquer pessoa, afinal, a menina que acreditava em tudo é um pouco cada um de nós, cada um acreditando naquilo que quiser.
bell k
beijos e carinho, bell
psiuu....às vezes... ***
Às vezes sou injusta e às vezes são injustos comigo
Às vezes eu entendo e às vezes não sou entendida
Às vezes sofro e às vezes faço sofrer
Às vezes sim e às vezes não...
aproveito o texto de Luiz Fernando Veríssimo e desabafo com ele. Às vezes desabafar faz bem...
"Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar… É nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino. Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto. É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade. Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram 'eu te amo', e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram… Descobre também que outras disseram 'eu te amo' uma única vez. E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu. (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas ideias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco. Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna. A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem."
beijos e carinho, bell
vivemos no agora ou já! ***
Tempos do agora ou já!
Tenho
pensado muito a respeito desse tanto de modernidade que alcançamos. São
aparelhos que fazem de tudo um pouco, programas que ensinam “a melhor dieta de
todos os tempos”, “ um namorado “ ... mas tudo anda meio doido.
Quanto mais programa de dieta, mais obesidade.Quanto mais site de encontros,
mais pessoas sozinhas.
Quanto maior o número de “tratamentos milagrosos”, mais mulheres angustiadas.
Somos atropeladas por um
padrão que devemos atender e que vale para tudo, do peso à maneira como
dormimos.
Nunca estamos no hoje.
Dias e noites ansiando o
amanhã. Prevendo problemas que não vingaram, doenças que não se apresentaram,
rupturas que já findaram.
Estamos no ontem e no
amanhã, nunca no hoje.
Não deve ser por acaso que
a indústria farmacêutica anda cada dia mais multimilionária. Nada dá mais
dinheiro que uma pílula milagrosa.
Vivemos no “agora ou já”.
Nosso padrão de
comportamento está nos enlouquecendo. Literalmente.
Estamos viciadas em correr
contra o tempo e somos atropeladas enquanto ele passa como tem de passar e nem
aí pra gente. A gente corre atrás de algo que não pode alcançar.
As pessoas não se
relacionam, se interrogam.
Casais não interagem, fazem
check list.
Tempo de muitas mensagens e pouca conversa olho-no-olho.
Sou uma comprovação do
“tudo ao mesmo tempo, agora”. Mas, com mais de uma profissão, tenho observado
mais a mim mesma e entendido que não posso dar conta de tudo, e não tenho dado
conta!
Quando me perguntam se
cozinho, respondo gentilmente “adoro cozinhar, mas e tempo pra compartilhar com você?”.
A questão é decretarmos a
nossa inoperância.
A honra, me parece, está em
dizer francamente “desculpe, não dou conta da maneira como você me cobra”.A
verdade é que não tenho conseguido dar conta do básico, as urgências vão se
acumulando.
Fica inviável melhorar
quando buscamos atender demandas que, muitas vezes, não são nossas. E isso nada
tem de egoísmo.
Creio que nós, mulheres,
carecemos de um minuto de silêncio interno.
Precisamos mais umas das
outras.
É importante trocarmos
mais, nos validarmos mais e falarmos com lealdade o que sentimos, como sentimos
e quando sentimos.
Quem sente calada, travada,
acuada, torna-se nó.
Nascemos para ser laço!
Cláudia Dornelles
beijos e carinho, bell