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Rejestracja: 2009-02-14
Tudo que nao me mata me fortalece.
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1 rok 338 dni temu

Nunca Serão

Nunca Serão - Gabriel O Pensador 

 

https://www.youtube.com/watch?v=vYDzvxnqESQ


Quando alguém me parou e falou:
Aí parceiro
Me dá tua mão que eu quero ver se tá com cheiro
Por que eu sou um cara honesto e detesto maconheiro
Eu tinha acabado de sair do banheiro
Dei a mão pra ele cheirar, mas foi uma cena bisonha
Ele cheirou minha mão por um tempo
Eu disse: "Espera, tu não é o Capitão Nascimento? Que vergonha meu capitão!"
"Procurando maconha no calçadão"
"Qual é tua missão?"
"Eu vi teu filme, mas não me leva mal".
"Não me tortura assim não, que eu sou um cara legal"
"Em certas coisas, eu concordo contigo"
"Mas não é assim que você vai achar os grandes bandidos: esse país tá fodido"
ele falou "eu sei disso
quando eu entrei na PM, eu assumi um compromisso, eu luto pela justiça"
eu também
sem justiça não tem paz, e sem paz eu sou refém
a injustiça é cega e a justiça enxerga bem
mas só quando convém
a lei é do mais forte, no BOPE ou na FEBEM
na boca ou no Supremo
que justiça a gente tem, que justiça nós queremos?

Os corruptos cassados?
Nunca serão!
Cidadãos bem informados?
Nunca serão!
Hospitais bem equipados
Nunca serão! Nunca serão!

Os impostos bem usados?
Nunca serão!
os menores educados?
Nunca serão!
Todos alfabetizados?
Nunca serão! Nunca serão!!

Capitão, não sei se você soube dessa história 
que rolou num povoado peruano se não me falha a memória
um político foi morto pelo povo
um corrupto linchado por um povo que cansou de desrespeito
e resolveu fazer justiça desse jeito
foi um linchamento, foi um mau exemplo
foi um mau exemplo, mas não deixa de ser um exemplo
eu sou contra a violência mas aqui a gente peca por excesso de paciência
com o "rouba, mas faz" dos verdadeiros marginais
chamados de "doutor" e "vossa excelência"
cujos nomes não preciso dizer
a imprensa publica, mas tudo indica que a justiça não lê
Diz que é cega, mas o lado dos colegas ela sempre vê
Capitão, isso é um serviço pra você

Deputado! pede pra sair!
Pede pra sair, deputado!
Você é moleque!
Senador, pede pra sair!
Vagabundo, cadê o dinheiro que você desviou dessa obra aqui?
Fala, V. Excelência, é melhor falar!
Cadê a verba da merenda que sumiu?
02, o corrupto não quer falar não! Pode pegar o cabo de vassoura!
(Tá bom, eu vou falar, eu vou falar!)
Os corruptos cassados?
Nunca serão!
Cidadãos bem informados?
Nunca serão!
Hospitais bem equipados
Nunca serão! Nunca serão!

Os impostos bem usados?
Nunca serão!
os menores educados?
Nunca serão!
Todos alfabetizados?
Nunca serão! Nunca serão!!

Conversei com o Nascimento que não pensa como eu penso mas pensando, nós chegamos num consenso
nós somos vítimas da violência estúpida que afeta todo mundo, menos esses vagabundos lá da cúpula corrupta hipócrita e nojenta
que alimenta a desigualdade e da desigualdade se alimenta
mantendo essa política perversa
que joga preto contra branco, pobre contra rico e vice-versa
pra eles isso é jogo, esse é o jogo
se morre mais um assaltante ou mais um assaltado, tanto faz
pra eles não importa, gente viva ou gente morta
é tudo a mesma merda
os velhos nas portas dos hospitais, as crianças mendigando nos sinais
pra eles nós somos todos iguais
operários, empresários e presidiários e policiais
nós somos os otários ideais
enquanto a gente sua e morre
só os bandidos de gravata seguem faturando e descansando em paz
enquanto esses covardes continuam livres, nós só temos grades
liberdade já não temos mais.
Nunca serão! Nunca serão!!
Nunca serão! Nunca serão!!
Nunca serão! Nunca serão!!
Nunca serão! Nunca serão!!
Nunca serão! Nunca serão!!

 



Versos Íntimos

Versos Íntimos


Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

 

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, Paraíba, no dia 20 de abril de 1884. Aprendeu com seu pai, bacharel, as primeiras letras. Fez o curso secundário no Liceu Paraibano, já sendo dado como doentio e nervoso por testemunhos da época. De uma família de proprietários de engenhos, assiste, nos primeiros anos do século XX, à decadência da antiga estrutura latifundiária, substituída pelas grandes usinas. Em 1903, matricula-se na Faculdade de Direito do Recife, formando-se em 1907. Ali teve contato com o trabalho "A Poesia Científica", do professor Martins Junior. Formado em direito, não advogou; vivia de ensinar português. Casou-se, em 04 de julho de 1910, com Ester Fialho. Nesse ano, em conseqüência de desentendimento com o governador, é afastado do cargo de professor do Liceu Paraibano. Muda-se para o Rio de Janeiro e dedica-se ao magistério. Lecionou geografia na Escola Normal, depois Instituto de Educação, e no Ginásio Nacional, depois Colégio Pedro II, sem conseguir ser efetivado como professor. Em 1911, morre prematuramente seu primeiro filho. Em fins de 1913 mudou-se para Leopoldina MG, onde assumiu a direção do grupo escolar e continuou a dar aulas particulares. Seu único livro, "Eu", foi publicado em 1912. Surgido em momento de transição, pouco antes da virada modernista de 1922, é bem representativo do espírito sincrético que prevalecia na época, parnasianismo por alguns aspectos e simbolista por outros. Praticamente ignorado a princípio, quer pelo público, quer pela crítica, esse livro que canta a degenerescência da carne e os limites do humano só alcançou novas edições graças ao empenho de Órris Soares (1884-1964), amigo e biógrafo do autor.


Cético em relação às possibilidades do amor ("Não sou capaz de amar mulher alguma, / Nem há mulher talvez capaz de amar-me"), Augusto dos Anjos fez da obsessão com o próprio "eu" o centro do seu pensamento. Não raro, o amor se converte em ódio, as coisas despertam nojo e tudo é egoísmo e angústia em seu livro patético ("Ai! Um urubu pousou na minha sorte"). A vida e suas facetas, para o poeta que aspira à morte e à anulação de sua pessoa, reduzem-se a combinações de elementos químicos, forças obscuras, fatalidades de leis físicas e biológicas, decomposições de moléculas. Tal materialismo, longe de aplacar sua angústia, sedimentou-lhe o amargo pessimismo ("Tome, doutor, essa tesoura e corte / Minha singularíssima pessoa"). Ao asco de volúpia e à inapetência para o prazer contrapõe-se porém um veemente desejo de conhecer outros mundos, outras plagas, onde a força dos instintos não cerceie os vôos da alma ("Quero, arrancado das prisões carnais, / Viver na luz dos astros imortais").

A métrica rígida, a cadência musical, as aliterações e rimas preciosas dos versos fundiram-se ao esdrúxulo vocabulário extraído da área científica para fazer do "Eu" — desde 1919 constantemente reeditado como "Eu e outras poesias" — um livro que sobrevive, antes de tudo, pelo rigor da forma. Com o tempo, Augusto dos Anjos tornou-se um dos poetas mais lidos do país, sobrevivendo às mutações da cultura e a seus diversos modismos como um fenômeno incomum de aceitação popular. Vitimado pela pneumonia aos trinta anos de idade, morreu em Leopoldina em 12 de novembro de 1914.


O poema acima foi incluído no livro "Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", organizado por Ítalo Moriconi para a Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2001, pág. 61.


Medo Radical

"O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."

William Shakespeare

 

         Os Sociobiólogos que, nos anos 1970, aplicavam teorias evolutivas ao comportamento social, atribuem o fascínio do risco a nossa herança biológica desde os tempos pré-históricos. Segundo essa teoria, havia originalmente dois tipos de seres humanos: os que ficavam em casa, na caverna, guardando os filhotes, e os que se aventuravam no mundo selvagem em busca de alimento e de novos territórios. Os mais bem-sucedidos desses “aventureiros” foram os que desenvolveram as melhores habilidades de sobrevivência e, dessa maneira, puderam superar os maiores riscos. Estes viveram tempo suficiente para ter filhos, transmitindo com êxito seus genes ate que correr riscos passou a ser parte da natureza humana. Na sociedade moderna, as pessoas têm níveis variados de necessidade de exercitar seu cérebro primitivo envolvendo-se em atividades que as expõem ao medo.

 

“meu corpo está calmo, mas minha cabeça dispara. Por mais que eu tente controlar o medo, ele dispara faíscas pelo meu corpo, sacudindo os joelhos e os tornozelos. Estou lutando. É um salto simples, eu sei que vou fazer: empurrar, estender, encolher os joelhos para cima, atirar os joelhos de volta para trás, retomar a linha e absorver o impacto. Empurro para fora da minha cabeça a imagem de uma falha na queda e então salto!”

 

“Meu coração está disparado, pois sei que um erro significa me arrebentar ou até mesmo morrer. Finalmente, o ímpeto supera a restrição, e eu disparo pico a baixo, empurrado e orientado pelo medo.”


 

         Pesquisas subsequentes demonstraram a bioquímica que desencadeia essa euforia, a cascata de substancias químicas naturais no cérebro, entre elas a dopamina, as endorfinas e a serotonina. Estudos mostraram que as diferenças individuais na relação das pessoas com o risco estavam associadas a diferenças genéticas no neurotransmissor a dopamina e seus receptores. Há muito tempo a dopamina é ligada aos centros neurológicos do prazer, a liberação dessas substancia causa sentimento de satisfação e bem-estar, e reforça aquelas atividades que induzem esses sentimentos, como comer e fazer sexo, a dopamina também é liberada como reação a estímulos negativos, estressantes e ate mesmo dolorosos, ou seja, o tipo de estimulo a que os esportistas e atletas radicais se expõem regulamente. Alguns cientistas dizem que o ambiente e as circunstancias de vida da pessoa têm tanto impacto sobre seu comportamento quando a genética, ou ainda mais. O montanhismo implica muitos períodos de monotonia, e para Dalya Rosner, uma cientista britânica, “a magnificência das montanhas... a aventura de explorar a grandiosidade da natureza, a excitação de experimentar os elementos que constituem nosso mundo” oferecem recompensas que são tão valorizadas e buscadas quanto às mudanças químicas do cérebro.

 

          Segundo a tradição Celta, a terra tem “pontos ralos” onde o espirito e a matéria se encontram, onde os humanos podem contatar o divino e onde a presença do sagrado é sentida com mais força. Esses lugares de difícil acesso, expostos aos elementos em toda a sua força. Lugares que ate os céticos afirmam sentir uma energia que não conseguem explicar.

 

“Quando você se senta na encosta de um morro, ou se deita de costas sob as arvores, em uma floresta, ou se esparram com as pernas encharcadas na margem pedregosa de um riacho na montanha, a grande porta, que não parece porta, se abre”.

 

          Para compreender como funciona nosso sistema do medo, segundo dr. Joseph LeDoux, é importante entender os sistemas neurológicos que evoluíram como “ soluções comportamentais aos problemas da sobrevivência”. O ponto central desses sistemas é a amígdala, uma estrutura em formato de amêndoa, situada no sistema límbico, uma antiga parte do cérebro. Aprender com os estímulos que nos alertam para perigos e reagir a eles é pelas regiões do cérebro envolvidas com pensar; assim, as informações são enviadas diretamente para a amígdalas. LeDoux estuda a reação da amigdala a situações de perigo. No seres humanos, quando os sistemas de medo começam a reagir, o cérebro racional tenta avaliar o que está acontecendo e o que fazer a respeito. Mas os trajetos que conectam o córtex à amigdala são muito mais tênues do que aqueles que ligam a amigdala ao córtex. Isso poderia explicar por que, quando uma emoção é desencadeada, ela é difícil de ser controlada, e por que antigos medos continuam conosco, como se tivessem sido impressos nos trajetos neuronais.

 

“Nós, humanos, temos vozes que ignoramos. Durante anos, ignorei totalmente o medo. Ele não ia me ajudar a conquistar o posto de a melhor esquiadora do mundo. Sem medo, sem medo – era como ter uma criança berrando no porão, desesperada para escapulir. Em algum momento, isso começa a dilacera-la por dentro. Somente quando você acolhe o medo é que pode relaxar. É como uma criança que precisa ser ouvida. Assim que é ouvida, ela se acalma.”

 

“Se Deus esta em toda parte, está nas montanhas. O lugar que deixa você borrando de medo: para mim, é aí que Deus está. É por isso que a gente vai mandar ver, Willi Unsoeld defendia que as pessoas se entregassem à natureza ‘para experimentar o sagrado... para recuperar o contato com o carne das coisas, com o que realmente está aí, a fim de nos permitir regressar ao mundo das pessoas e atuar com mais eficiência. Busque primeiro o reino da natureza para que o reino das pessoas possa ser realizado. ’”. No mundo moderno, todavia, terminamos nos distanciando de nós mesmos, de nossas emoções e, principalmente, da natureza. A soma desses distanciamentos, segundo Unsoeld, resulta na perda do sentido da vida.

 

           De onde vem à noção de “Deus” para as pessoas? David Wulff, professor de Psicologia no Wheaton College, em Massachusetts, disse que, porque as experiências espirituais são tão consistentes através das culturas, do tempo e das crenças, que existem a possibilidade de “um centro comum, provavelmente um reflexo de estruturas e processos do cérebro humano”. A religião e a ciência em geral se digladiam, porém, mais recentemente, surgiu uma produção de pesquisas em busca desse centro comum, mapeando as mudanças neuronais durante experiências espirituais, um campo novo chamado de neuroteologia.

 

           Simon Schama escreve: “As montanhas finalmente admitidas no universo da natureza abençoada... a contemplação instruída da natureza tornou-se não apenas compatível com o assombro parente o Criados, mas uma maneira de reafirmar sua onisciência... para oferecer um vislumbre de sua engenhosidade”.

 

 

A sublime sensação
De alguma coisa muito mais profundamente infundida
Cuja morada é a luz dos pores do sol,
É o oceano redondo e o ar vivo,
E o céu azul, e na mente do homem:
Um movimento e um espirito que impele
Todas as coisas pensantes, todos os objetos do pensamento,
E circula através de todas as coisas. 

 


             Os românticos e os transcendentalistas que os seguiram acreditavam que, na contemplação da natureza, a mente pode atingir momentos intensificados de espiritualidade e iluminação. Que Deus pode ser sentido e que, por meio da natureza, podemos comungar com Ele. Essas ideias influíram nos aventureiso daquela época, como o escalador alemão Leonard Meiser, que, ao alcançar um passo alpino em 1782, foi arrebatado pela sensação de uma nova concepção do espaço.

 

“Inspirado, ergui meu rosto para o sol; meus olhos beberam o espaço infinito; fui sacudido por um divino tremor, e, tomando da mais profunda reverencia, cai de joelhos!”

 


 

 

              Sob a beleza da natureza, está o terror sempre presente. William Finnegan entende isso. Ele fala que a experiência de surfar ondas grandes parece um sonho, mas que nesse sonho é essencial estar muito acordado. O surfe em ondas realmente grandes é um campo de força que lhe deixa como um anão, e você só sobrevive ali se fizer uma leitura cuidados e caprichada. Mas o êxtase de realmente surfar ondas gigantescas exige que você fique rente ao terror de ser tragado por elas: o filamento que supera essas duas condições torna-se mais fino do que um nanopelo.” 

 

 

Sob a beleza, o terror.
Sob o terror, a beleza!

 

 

Do livro: Descobridores do Infinito - Autor: Maria Coffey - Pag. 31 - 54


Sentir-se Jovem


Sentir-se jovem é sentir o gosto
De envelhecer ao lado da mulher
Curtir ruga por ruga de seu rosto
Que a idade sem vaidade lhe trouxer
O corpo transformar-se em escultura
O Tempo apaixonado é um escultor
E a fêmea oculta na mulher madura
Explode em sensuais formas de amor
E a fêmea, esta escultura,
Já mulher madura
Explode em sensuais formas de amor

Ser jovem cinqüentão não é preciso
Provar que emagrecer rejuvenesce
Pois a melhor ginástica é o sorriso
E quem sorri de amor nunca envelhece
Amar ou desamar sem sentir culpa
Desafiando as leis do coração
Não faça da velhice uma desculpa
E nem da juventude profissão
Idade não é culpa
Velhice não é desculpa
Nem mesmo a juventude é profissão

Fica mais velho quem tem medo de ser velho
Roubando sonhos de alguma adolescente
Dizer que ele "dá duas", que é potente
Mentir para si próprio e para o espelho
A idade é uma verdade, não ilude
Quem dividiu a vida com prazer
Velho é se drogar de juventude
Ser jovem é saber envelhecer
Velho é quem se ilude
Que a idade é juventude
Ser jovem é saber envelhecer

 

 

By Juca Chaves


Gênios da Psicologia

Psicólogos Famosos

 

1 - Sigmund Freud

 

Sigmund Freud é considerado por muitos o pai da psicologia.

O médico vienense dedicou-se à neurologia e tratou pacientes com distúrbios nervosos.
Ao analisar suas sessões de análise com uma técnica inovadora chamada associação livre,
Freud conseguiu ter acesso à mente de seus pacientes e determinar a causa da ansiedade. 


Freud talvez seja mais conhecido por suas teorias sobre o complexo de Édipo, a dinâmica do
inconsciente e os conceitos de id, ego e superego.

 

Créditos: Sigmund Freud Museum/AP Photo

 

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2 - Carl Jung

 

Carl Jung trabalhou com Sigmund Freud durante cinco anos até trilhar seu próprio caminho
e criar um conjunto alternativo de teorias sobre os sonhos e o inconsciente. 


Enquanto muitas das teorias de Freud defendem que a origem de todos os sonhos está no sexo,
Jung afirmava que o medo da morte movia a expressão onírica. Jung acreditava na
interpretação dos sonhos para compreender melhor a vida e transformá-la.

 

Créditos: AP Photo

 

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3 - Ivan Pavlov

 

Ivan Pavlov pensava que se tornaria pastor, como seu pai, mas seus interesses se voltaram
para a ciência. 


Enquanto pesquisava a fisiologia da digestão no Instituto de Medicina Experimental, Pavlov
notou que os reflexos do organismo podiam ser condicionados. O experimento mais famoso de
Pavlov tinha como ponto central o condicionamento das glândulas salivares de um cão para
que produzisse saliva diante de um estímulo específico.


Na foto, Pavlov trabalha com pesquisadores em seu laboratório.

 

Créditos: AP Photo


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4 - G. Stanley Hall

 

G. Stanley Hall (atrás, à esquerda) ao lado de alguns de seus contemporâneos, incluindo
Sigmund Freud (na frente, à esquerda) e Carl Jung (na frente, à direita). 


Hall foi um psicólogo e reformador educacional renomado. Propôs a teoria da recapitulação,
segundo a qual as crianças passavam por vários estágios de desenvolvimento até atingirem a
maturidade.


As crianças devem ter a oportunidade de se desenvolver plenamente em cada estágio, argumentava
Hall, para que se tornassem adultos independentes, socialmente conscientes e sexualmente maduros.

 

Créditos: Getty Images


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5 - Jean Piaget

 

Nascido na Suíça, Jean Piaget começou sua carreira como naturalista, mas se interessou pela
psicanálise enquanto estudava na Universidade de Zurique.


Embora Piaget tenha circulado por diversos campos acadêmicos durante sua atuação em
diversas instituições, do Comitê Internacional de Educação à Sorbonne, a Sociedade Jean
Piaget Society explica que os interesses o moviam podem ser resumidos em uma pergunta:

"Como o conhecimento se desenvolve?"

Piaget foi o primeiro a postular que o modo de pensar das crianças diferente dos processos
mentais dos adultos.

 

Créditos: AP Photo


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6 - Anna Freud

 

O pai de Anna Freud, Sigmund, foi sua inspiração para estudar psicologia. 

Embora muitas de suas ideias sejam reflexos das teorias do pai, ela testou as teorias de Freud
utilizando novas técnicas, além de expandi-las e aplicá-las em crianças. Anna Freud observou
os diferentes estágios do desenvolvimento infantil e escreveu um livro chamado “O Ego e os
Mecanismos de Defesa”.

 

Créditos: AP Photo


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7 - Erich Fromm

 

Erich Fromm testemunhou a Primeira Guerra Mundial ainda adolescente, e dedicou sua carreira
profissional a entender a histeria em massa e o comportamento destrutivo. 


O trabalho de Fromm no âmbito da psicoterapia foi influenciado por Sigmund Freud e Karl Marx.
Ele teorizou sobre a liberdade e o determinismo social e biológico (a vida que a natureza impõem
aos organismos e às sociedades), e as formas com que os homens encaram a responsabilidade. 


Em última análise, Fromm acreditava que a sociedade poderia ser saudável, equilibrada e pacífica.

 

Créditos: Hulton Archive/Getty Images


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8 - B.F. Skinner

 

B.F. Skinner foi pioneiro no campo da psicologia comportamental. 

Suas teorias sobre o condicionamento operante revisitam os conceitos de Ivan Pavlov, e sugerem
que os organismos adotam determinados comportamentos por meio de estímulos que os
recompensem ou reforcem. 


Os experimentos de Skinner com o condicionamento operante levaram à criação de um tipo de
psicoterapia chamada modificação comportamental.

 

Créditos: AP Photo


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9 - William James

 

William James nasceu em uma família abastada, mas preferiu estudar medicina a se entregar a
uma vida de ócio.


Famoso pragmático e filósofo, James criou o conceito de ""fluxo de consciência”, uma técnica
de fala e escrita sem quaisquer restrições, que revela a verdade subjacente ao discurso. 


James publicou um volume de 1.200 páginas entitulado “Os Princípios da Psicologia”, obra de
referência para filósofos como John Dewey e Bertrand Russell.

 

Créditos: Getty Images


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10 - Alfred Adler

 

Muitos psicólogos associam a psicologia individual a Alfred Adler. 

Adler desenvolveu a teoria segunda a qual a ordem de nascimento entre irmãos afeta o
desenvolvimento e a personalidade. Com base em suas próprias experiências na infância –
de saúde frágil, passou por várias hospitalizações - Adler determinou que toda pessoa possui
algum tipo de fraqueza (ou sentimento de inferioridade), que precisa superar com ações
produtivas na sociedade.

 

Créditos: Getty Images


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11 - Alfred Kinsey

 

Alfred Kinsey estudou psicologia na Universidade de Harvard e foi professor de zoologia na
Universidade de Indiana. 


Inicialmente, suas pesquisas se concentraram em taxonomia e evolução, mas depois seu foco
passou a ser o comportamento sexual humano. Com a ajuda de sua equipe, Kinsey reuniu
mais de 18 mil estudos de caso sobre comportamento sexual, publicados em ""O Comportamento
Sexual do Homem” (1948) e “O Comportamento Sexual da Mulher” (1953).

 

Créditos: AP Photo


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12 - Melanie Klein

 

Melanie Klein, retratada aqui por Feliks Topolski, foi uma psicóloga austríaca que desenvolveu
a ludoterapia. 


Na ludoterapia, as crianças usam materiais de desenho, blocos, bonecas e outros brinquedos
para expressar suas emoções e liberar a ansiedade. Foi criada como alternativa à associação
livre de Freud, que não se aplicava a crianças pequenas. 


Klein e Anna Freud são pioneiras na psicologia infantil e criaram novas soluções para tratar
crianças neuróticas.

 

Créditos: Getty Images

 

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13 - Rollo May

 

Rollo May é conhecido por combinar os conceitos da filosofia existencialista com os princípios
psicológicos do humanismo.


Segundo May, todo ser humano faz uma escolha pessoal entre o bem e o mal. Para viver uma
vida plena e significativa, May acreditava que os homens precisavam combater a temida
ansiedade existencial, um tema recorrente na filosofia e na literatura existencialistas.

 

Créditos: Getty Images

 

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14 - Timothy Leary

 

Richard Nixon chegou a chamar o psicólogo clínico Timothy Leary de “o homem mais perigoso
da América”. 


Leary ficou conhecido por seus experimentos com o LSD na Universidade de Harvard e em sua
propriedade em Millbrook, Nova York (foto), ensejo para o lema ""ligue-se, sintonize-se, caia
fora”. 


Leary era um homem de inúmeras facetas, entre as quais a de professor de psicologia, místico
oriental e fugitivo. Suas experiências psicodélicas em Harvard levaram à sua demissão do coro
docente.

 

Créditos: AP Photo

 

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15 - Noam Chomsky

 

Noam Chomsky é a figura central do campo da psicolinguística, criada na década de 1950 para
explicar a ligação entre a psicologia e a linguística.


Chomsky sugeriu a ideia de um dispositivo de aquisição da linguagem (DAL), e argumentou que
a linguagem, como parte do conhecimento inerente universal, é transmitido geneticamente, não
aprendido.

 

Créditos: AP Photo

 

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16 - Julia Kristeva

 

A psicanalista Julia Kristeva deixou a Bulgária comunista para viver na França quando tinha
vinte anos.


Estudiosos citam as experiências únicas Kristeva (seus anos de formação em um país comunista,
seu conhecimento da língua russa, a aceitação em um campo dominado por homens e em exclusivos
círculos sociais, literários e intelectuais em Paris) como a força motriz por trás de seu trabalho em
linguística, sociologia e estudos culturais.


Ela também criou uma nova ciência psicológica chamada semanálise, que analisa como e por que
as pessoas conferem significados às palavras.

 

Créditos: Getty Images

 

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17 - Frasier Crane    

 

Para terminar, que tal uma dar uma espiada no impacto da psicologia sobre a cultura popular? 

A ator Kelsey Grammer interpretou o Dr. Frasier Crane, um dos psiquiatras mais amados da TV,
durante mais de 20 anos. Em ""Cheers"", ambientado em Boston, Frasier mantinha um consultório
particular, mas quando se muda para Seattle, torna-se um popular psiquiatra que dá conselhos
pelo rádio. 


Os diagnósticos objetivos e doces de Frasier sobre os problemas dos pacientes representavan um
tipo de psicologia pop em sua melhor forma.

 

Créditos: AP Photo

 

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